Poema: Quem medo sente

"Medo é como a luz,Encandeia-nos com o seu brilho.Palavras não lhe fazem jus,Mas nos mostra o nosso caminho. Não o confundamos com o receio,Pois estes dois têm diferenças.O receio sou eu que o planeio,E o outro é feito de crenças. Não há que ter vergonha,Quem receia tem precaução.Quanto ao medo é de quem sonha,E é … Continue reading Poema: Quem medo sente

Prosa: Perspetiva

    A vida são três dias. Nada somos neles, apenas caminhos feitos de escolhas e opções, em que o final mais comum é uma falésia tão profunda que nenhuma força nos traria de volta para cima. Caminhos esses que, nos dias que correm, se tornaram vias rápidas, onde o trânsito se acumula para chegar ao … Continue reading Prosa: Perspetiva

Poema: Praga Glacial

"Dentro de casas e abrigos,Portas e postigosVendados de frio,Indivíduos atarefadosFazem impossíveis esforçosPara se eximirem,De uma vez por todas,Desta praga glacial. Corações quentes unem-se,Determinados a aquentar seus redutos.Palavras ordeiras se pronunciamPelos sábios do agregado.Palavras que lhes trarão estrapunas,E que, embora apenas por instantes,Os livrarão dos vastos agoiros escutados,Sobre esta epidemia enfermiça. O céu cinzento, escuro e … Continue reading Poema: Praga Glacial

Poema: Um passarinho na minha mão

Segue um poema inspirado por e dedicado ao Alentejo, principalmente na zona de Reguengos de Monsaraz, mais especificamente a aldeia de Campinho, terra natal dos meus avós: "Um prado verde cheio de árvores,Recheado de cheiros naturais da primeira estação,Aqui me encontro a contemplá-loCom um passarinho na minha mão. Nele camponeses trabalham para ganhar o sustento,Trabalho, … Continue reading Poema: Um passarinho na minha mão